quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vez em quando, um par...

Chega a queimar...
o passeio das tuas mãos.
Esse entrelaçar...
endurece meus mamilos, junto ao teu mundo guardado
nos arrepios descompassados, que me umedecem.
e se acende o vermelho... aqui, avance.
Eu quero revanche, que não há covardia maior...
que os sussurros musicais ao pé do ouvido.
e esse tapete de grama molhada, me molha.
teto céu, luz estrela e a brisa da madrugada que nos gruda...
Até a lua, hoje tímida, manteve-se discreta, assistindo nosso romantismo atrevido.
...os inversos que coincidem em afinidades... nosso aconchego.  Eu e você.
desvenda cada pedaço desse corpo escravo do teu calor.
tudo simplesmente acontece, e rolamos onde estivermos.
Pés dados, mãos dadas, entregues.
Essa tua pele preta arde...
Esse teu cheiro instiga minhas taras escondidas nesses olhos de menina.
...Eu quero sempre mais de você...