quarta-feira, 13 de abril de 2011


Quanto é plausível, com dor, alcançar o anseio?
Não existe separação maior entre a perda e o dano.
E se o choro percebesse que seu motor é desabafar?
Nem a dor germinaria sem arrogância de existir.
Natural: o apego é a trepada da carência com a admiração.
Porém o filho dessa trombada sempre nasce finado.
Não nascemos prontos para perder amores intensos.
Não seremos sepultados em caixão de casal.
Dure o tempo que for, a vida tem mais o que fazer.

CAIO SÓH
Compartilhando um pedaço de mim, dividindo todo bem que sinto.