quinta-feira, 8 de julho de 2010

Codinome: Cazuza

Garoto, não te esqueço.
Em intermináveis acordes te senti.
E sinto...
Tua voz cada dia mais viva aqui.
Abro a janela e o vento parece lançar-te em mim.
Sou egoísta quando somos só nós dois.
Na varanda te ouço, trago, aproveito seu lado sossegado.
É que as vezes você sai pela noite, meio adolescente inconsequente e que se dane todo resto.
Não atravesso a madrugada à sua procura...
Você sempre volta com mentiras sinceras.
Canta ao pé do ouvido, e eu não resisto.
Astuto, bandido, ousado.
Você vive aqui. 

Texto dedicado à ele, que se faz vivo mesmo tendo partido há 20 anos.

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