quarta-feira, 13 de abril de 2011


Quanto é plausível, com dor, alcançar o anseio?
Não existe separação maior entre a perda e o dano.
E se o choro percebesse que seu motor é desabafar?
Nem a dor germinaria sem arrogância de existir.
Natural: o apego é a trepada da carência com a admiração.
Porém o filho dessa trombada sempre nasce finado.
Não nascemos prontos para perder amores intensos.
Não seremos sepultados em caixão de casal.
Dure o tempo que for, a vida tem mais o que fazer.

CAIO SÓH
Compartilhando um pedaço de mim, dividindo todo bem que sinto.

8 comentários:

  1. A vida sempre tem o que fazer,tanto é que de vez em quando surge um vazio,sem vida.

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  2. Querida
    Linda poesia e muito verdadeira
    Forte e profunda..
    Aaaaaa e muito obrigada pelo elogio
    estaremos sempre em contato
    Grandes beijos
    Meu email
    nessafontoura@hotmail.com

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  3. Nika, que texto!
    Essencialmente realista, devo dizer. Pois é bem verdade que "a vida sempre tem mais o que fazer"
    Tem dois selos te esperando lá no blog (:
    http://coisasqdaonatelha.blogspot.com/2011/04/selos.html

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  4. Gente, esse poema é do Caio, querido! Caio Sóh, integrante dos varandistas. Lindo, encantador! Recomendo que conheçam mais os escritos dele. Simplesmente me faz melhor, a cada dia! Poesia andante! (L) E obrigada!

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  5. Boa tarde.

    Que profundo...

    Feliz Páscoa!!

    Um grande abraço.

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  6. Texto muito bom! Adorei mesmo seu blog.
    Seguindo você, segue de volta?
    Feliz páscoa!

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  7. Verdade... "A vida tem mais o que fazer..."

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  8. nika muito boa seu poema, seu blogs e muito bonito, continue assim.
    tb cuido de um blogs nos visites mulheresindocomcristo@gmail.com
    ja estamos seguindo seu trabalho.
    fica com DEUS .

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