terça-feira, 29 de junho de 2010

Teus mares, tão meus.

Explorando caminhos.
Navego pelos mares, que aos poucos se entregam a mim.
Caminhos abertos, conchas, lembranças.
Meu navio parece folhear um livro ao navegar.
Deslizando em ondas.
Contando uma história sem fim...
Encontrei garrafas...
...muitas com cartas, que jamais chegaram ao seu destino.
Cartas que mudariam marés, cartas que trariam outro final a história.
As garrafas sem cartas, traziam gotas quentes de uma nova rota...
Muitas foram as que esvaziei...
Assim cheguei...
Sobraram garrafas vazias e um juramento confuso.
O mar, meu único amor.
Descobri ser parte do teu oceano...
Para onde aponta a minha bússola, única direção, destino.

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